Doença diverticular dos cólons
A doença diverticular dos cólons ou diverticulose caracteriza-se pelo surgimento de pequenas formações saculares nascidas próximas aos vasos do intestino, os chamados divertículos. Quando há complicações no quadro, os pacientes podem apresentar uma doença infecciosa chamada diverticulite, que é a complicação mais comum da doença diverticular.
A cirurgia é indicada para os casos em que os tratamentos clínicos não apresentam os efeitos desejados e/ou quando os divertículos evoluem com a formação de abscesso ou peritonite, uma infecção grave no abdômen.
A cirurgia pode ser feita por videolaparoscopia ou por cirurgia robótica, técnicas minimamente invasivas que oferecem menos risco de complicações.
Indicação
Pacientes cujo tratamento clínico falhou e que apresentaram complicações, como abscesso ou peritonite. Pacientes com episódios frequentes de diverticulite.
Resultados esperados
O fim das crises de diverticulite, trazendo a restauração da saúde do paciente.
Pré-operatório
- Realizar os exames pedidos pelo médico;
- Tomar banho na noite anterior ou na manhã da cirurgia;
- Ficar em jejum pelo tempo estipulado pelo cirurgião;
- Na manhã da cirurgia, tomar as medicações autorizadas pelo médico com apenas um pouco de água;
- Talvez seja necessário parar de tomar alguns medicamentos antes da cirurgia. Siga à risca as indicações médicas;
- Leve um acompanhante.
Pós-operatório
- É recomendado andar um dia após a cirurgia, pois pode ajudar com a dor nos músculos;
- Atividades normais podem ser retomadas de uma a duas semanas após a cirurgia. Isso inclui tomar banho, dirigir, subir escadas, levantar objetos, trabalhar e ter relações sexuais;
Em caso de febre alta (acima de 39 °C), sangramentos pelo reto, inchaço na barriga, náusea ou vômitos, calafrios, dificuldade para urinar, pus ou vermelhidão na área da cirurgia, problemas para respirar ou tosse, e dificuldade para se alimentar, entre em contato com seu médico.